quarta-feira, 13 de maio de 2015

Fisioterapia e Atividades Lúdicas



A criança com doença neuromuscular não vivencia experiências tanto pela sua limitação como por falta de estímulos ambientais que agravam seu atraso. Por isso, a brincadeira é um recurso que contribui para o desenvolvimento de habilidades motoras, perceptivas, visuais, socais e cognitivas. O tratamento da criança com distúrbio neurológico tem o intuito de estabelecer ou restabelecer a função do movimento, ensinando a criança, especialmente pela promoção de experiências motoras adequadas, mediando seu desenvolvimento. Assim, são aspectos relevantes no tratamento a motivação, a vontade e o brincar. Além disso, no tratamento dessas crianças deve-se buscar que ela consiga fazer e executar ações, sendo as atividades lúdicas fundamentais a essas ações. A manifestação do lúdico no atendimento à criança pode apresentar caráter terapêutico. Uma única atividade lúdica pode oferecer diversas funções, como promover melhor interação criança/ terapeuta e contextualizar o movimento desejado. É possível associar o brincar e suas funções ao procedimento ou manuseio que desenvolve vários aspectos motores, dessa forma potencializar e tornar o atendimento mais dinâmico. O objetivo do lúdico no atendimento à criança é pontual: favorecer o desenvolvimento físico e motor. A criança precisa envolver-se na atividade proposta e os brinquedos são atrativos para uma resposta mais ativa durante as terapias, que devem gerar prazer para se obter resultados eficazes e produtivos. Assim, o atendimento deve ressaltar as necessidades da criança, levando em consideração sua individualidade e suas possibilidades de aprendizagem. Para isso, proporcionar experiências adequadas e atividades planejadas, torna o atendimento motivador e capacita a criança a participar ativamente do mundo em que está incluída. O lúdico torna-se, então, elemento fundamental no tratamento de crianças com doença neuromuscular. Sendo assim, acreditamos que o jogo e a brincadeira possam trazer oportunidades à essas crianças de satisfazer uma série de necessidades e façam emergir valores como curiosidade, auto aceitação e contatos sociais. Além disso, as atividades lúdicas são recursos que podem facilitar o desenvolvimento de habilidades motoras e cognitivas. O papel do brincar no desenvolvimento da criança é uma condição saudável do processo neuroevolutivo, uma manifestação das formas de organização da realidade da criança, uma introdução gradual e prazerosa ao universo sociocultural e histórico, uma base ao processo de ensino e aprendizagem. O brincar é um meio de exploração de várias experiências em diversas situações, com determinados fins. A brincadeira é o meio pelo qual a criança aprende e constitui uma válvula de escape para a necessidade inata de atividade. O lúdico é um facilitador para a interação com o meio, uma ferramenta que permite a inserção da criança na cultura e através do qual é possível relacionar as vivências internas com a realidade externa. Há quatro aspectos que explicam a atividade lúdica da criança: por prazer, para expressar a agressividade, para dominar a angústia e para estabelecer contatos sociais. Em todas as idades, o brincar é realizado por puro prazer e diversão, criando uma atitude alegre em relação à vida e à aprendizagem. Isso certamente é uma razão suficiente para valorizar o brincar. O brincar para expressar sua agressividade, envolveria satisfação das pulsões destruidoras através da fantasia que subentende suas atividades. A agressividade e as pulsões destruidoras exprimem-se de modo simultâneo através do brinquedo. A criança busca resolver a angústia de situações conflituosas brotadas num mundo real na fantasia do brinquedo e, através dele, é possível afrontar, questionar, negar situações reais e adversas. A brincadeira presume uma aprendizagem social: as formas, o vocabulário típico, as regras, as habilidades específicas requeridas para cada brinquedo, os tipos de interações condizentes. Enquanto o processo de desenvolvimento mental ocorre vão se estabelecendo três sistemas de jogos: de exercício, simbólico e de regras. O jogo de exercício é constituído pela repetição dos movimentos do corpo pelo simples prazer de movimentar-se. Os jogos simbólicos são regidos pela reação individual da criança a estímulos externos. Já o jogo de regras constrói relações sociais e promove o ensino de regras. Brincar faz parte do desenvolvimento normal da criança. O recém-nascido brinca ou exercita seus potenciais sensoriais num circuito: intenção-ato-efeito. O significado que as crianças e os adultos empregam ao brinquedo é distinto. Para o adulto, o brinquedo muitas vezes significa conquista de algo que no passado não lhe foi acessível e, munido de força palpável, pode através do brinquedo fazer o “mundo vergar a seus pés”. O adulto faz um movimento que se direciona de fora para dentro. Exatamente o contrário da criança, pois ao manipular o brinquedo procura projetar-se no mundo, abrir-se para a conquista. Trata-se então de um movimento de dentro para fora. A brincadeira infantil é uma forma de compreender o mundo e as ações humanas nas quais está inserida, uma atividade dominante na infância pela qual esta começa a aprender. Na atividade conjunta, a criança e a mãe podem interagir num contexto promotor do desenvolvimento emocional e de capacidades sociocognitivas. A importância do uso do objeto brinquedo é desenvolver as habilidades dentro do meio ambiente, o ajuste espacial e o ajuste temporal da criança, que aprende, constrói e executa através do ato de brincar.




Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO

Toda criança que participa de atividades lúdicas, adquire novos conhecimentos e desenvolve habilidades de forma natural, que gera um forte interesse em aprender e garante o prazer. É uma forma de cuidar da saúde de maneira prazerosa. Essa metodologia de tratamento é muito utilizada pelos fisioterapeutas pediátricos, que garantem resultados eficientes.

Fisioterapia Dermato Funcional


A Fisioterapia Dermato Funcional é a especialidade clínica que estuda os efeitos terapêuticos ocorridos nas disfunções de ordem estética, com forte característica para aplicação de uma reabilitação de suas funções. A Fisioterapia Dermato Funcional abrange o estudo da atuação das funções dermatológicas de cada indivíduo, agregando ainda o conhecimento sobre a qualidade da aplicação dessas funções.
O estudo dos tecidos do ser humano, bem como suas melhores condições de funcionamento, fazem parte do desenvolvimento desse estudo – e da técnica da Fisioterapia Dermato Funcional. A essa ciência aplica-se o conceito da preservação da capacidade de manter a individualidade psicossocial de cada ser humano que se proponha a aplica-la em seu cotidiano.
 Voltado para intervenções de tratamento facial e corporal, o tratamento feito a partir da Fisioterapia Dermato Funcional é de aplicação externa. Os resultados vão além da estética e passeiam ainda pelos campos da auto-estima e do equilíbrio emocional.
A fisioterapia dermato funcional abrange vários tipos de tratamento. Entre eles estão:
Limpeza de Pele;
Peelings de Cristal e Diamante / Peelings Químicos; 
Eletroestimulação Facial;
Estimulação Russa;
Ultrassom;
Bandagem Fria;
Massagem Modeladora; 
Drenagem Linfática Manual (facial e corporal);
Gomage e Hidratação da Pele;
Endermologia;
Eletrolipólise; 
Corrente AussieEletrolifting / Microgalvanopuntura; 
Heccus; 
Cosméticos, entre outros.
A Fisioterapia Dermato Funcional tem como objetivo tratar com eficácia os distúrbios estéticos. Uma disfunção dermato-funcional pode gerar dor e desconforto estético, causando reflexos não apenas corporais, mas também na auto-estima do paciente. Hoje sabemos da importância de buscar para os tratamentos estéticos, profissionais com conhecimento científico, para que o atendimento seja feito com segurança e os resultados positivos do tratamento sejam o principal objetivo.

Fisioterapia pós mastectomia



FISIOTERAPIA ONCOLÓGICA EM PACIENTES MASTECTOMIZADAS ATRAVÉS DE POMPAGES E TÉCNICAS CINESIOTERÁPICAS

Renata Bessa Pontes, Thiago Oliveira Pimheiro Sales, Isabel Cristina de Mendonça Martins, Pedro Henrieque Freitas Maia

RESUMO


Introdução: A Fisioterapia é uma ciência que representa um conjunto de possibilidades terapêuticas para a recuperação funcional da cintura escapular e membro superior e prevenção de complicações após a mastectomia. Objetivos: Analisar a atuação da fisioterapia oncológica em pacientes mastectomizadas através de pompages e técnicas cinesioterápicas, verificar a importância da fisioterapia oncológica para a paciente mastectomizada e saber qual a técnica fisioterápica foi mais aceita. Método: Foi realizado um ensaio clínico intervencionista em doze pacientes, dividas em três grupos de tratamento, com idade entre 30 a 80 anos, durante os meses de maio/2010 a fevereiro/2012, no Centro Integrado de Oncologia (CRIO), onde foram realizados 120 atendimentos com duração média de 30 minutos. Resultados: No quesito dor, nove pacientes sentiam dor no início do tratamento; das pacientes que sofreram mastectomia sete foram submetidas à cirurgia na mama direita e cinco na mama esquerda. Em relação à aderência cicatricial sete pacientes apresentaram aderência cicatricial e cinco não apresentavam. Obteve-se melhora no aspecto estético, doloroso e funcional de cada paciente nos três grupos de tratamento. Dentre as doze pacientes que foram tratadas, nove nunca tiveram ouvido falar em Fisioterapia oncológica e três pacientes apenas tinham ouvido falar, mas não sabiam do que se tratava, porém todas as pacientes sentiram-se satisfeitas com os resultados. Considerações finais: Pode-se concluir que a técnica mais aceita foi a de pompages, pelo fato de gerar segurança e conforto para as pacientes, mas em termos de resultados fisioterápicos as técnicas conjuntas, obtiveram uma resposta mais rápida e eficaz.

PALAVRAS-CHAVE


Oncologia. Fisioterapia. Manipulações Musculosqueléticas

Comentário: A fisioterapia oncológica ainda é pouco conhecida, mas está crescendo a cada dia. Muita gente já ouviu falar, mas não sabe do que se trata. Atualmente uma grande preocupação dos profissionais da saúde não é somente a sobrevivência do paciente, mas também a qualidade de vida que o paciente vai ter durante e após o tratamento. No caso do câncer de mama, o tratamento vai auxiliar na recuperação e na prevenção dos distúrbios linfáticos. Proporcionar qualidade de vida aos pacientes com câncer antes, durante, e depois do tratamento é uma das maiores preocupações dos fisioterapeutas que atuam na área oncológica. A fisioterapia tem uma atuação fundamental dentro da oncologia. A preocupação dela não é focal, mas sistêmica. Além de proporcionar também o bem estar e a auto estima do paciente. 

“Cordas”: Prêmio da Melhor Curta Metragem de Animação 2014




A curta metragem "Cuerdas" conta a historia de uma doce menina que vive num orfanato, e que criou uma ligação muito especial com um novo colega de classe que sofre de paralisia cerebral. A Paralisia Cerebral não é doença, nem condição patológica ou etiologia e esse termo não sugere causa ou gravidade. O termo denota uma série heterogênica de síndromes clínicas. O diagnóstico dessa síndromes é essencial, pois envolvem programas de tratamento e prognósticos específicos.   

Qual o papel do fisioterapeuta na UTI?




A fisioterapia aplicada na UTI tem uma visão geral do paciente, pois atua de maneira complexa no amplo gerenciamento do funcionamento do sistema respiratório e de todas as atividades correlacionadas com a otimização da função ventilatória. É fundamental que as vias aéreas estejam sem secreção e os músculos respiratórios funcionem adequadamente. A fisioterapia auxilia na manutenção das funções vitais de diversos sistemas corporais, pois atua na prevenção e/ou no tratamento das doenças cardiopulmonares, circulatórias e musculares, reduzindo assim a chance de possíveis complicações clínicas. Ela também atua na otimização (melhora) do suporte ventilatório, através da monitorização contínua dos gases que entram e saem dos pulmões e dos aparelhos que são utilizados para que os pacientes respirem melhor. O fisioterapeuta também possui o objetivo de trabalhar a força dos músculos, diminuir a retração de tendões e evitar os vícios posturais que podem provocar contraturas e úlceras de pressão. O fisioterapeuta utiliza técnicas, recursos e exercícios terapêuticos em diferentes fases do tratamento, técnicas de facilitação da remoção de secreções pulmonares, técnicas de reexpansão pulmonar,técnicas de treinamento muscular, aplicação de métodos de ventilação não invasiva, exercícios respiratórios e músculo-esqueléticos.A presença do especialista em fisioterapia cardiorrespiratória é uma das recomendações básicas de todas as UTIs. A fisioterapia aplicada na UTI tem uma visão geral do paciente, pois atua de maneira complexa no amplo gerenciamento do funcionamento do sistema respiratório e de todas as atividades correlacionadas com a otimização da função ventilatória. É fundamental que as vias aéreas estejam sem secreção e os músculos respiratórios funcionem adequadamente. A fisioterapia auxilia na manutenção das funções vitais de diversos sistemas corporais, pois atua na prevenção e/ou no tratamento das doenças cardiopulmonares, circulatórias e musculares, reduzindo assim a chance de possíveis complicações clínicas. Ela também atua na otimização (melhora) do suporte ventilatório, através da monitorização contínua dos gases que entram e saem dos pulmões e dos aparelhos que são utilizados para que os pacientes respirem melhor. O fisioterapeuta também possui o objetivo de trabalhar a força dos músculos, diminuir a retração de tendões e evitar os vícios posturais que podem provocar contraturas e úlceras de pressão. O fisioterapeuta utiliza técnicas, recursos e exercícios terapêuticos em diferentes fases do tratamento, técnicas de facilitação da remoção de secreções pulmonares, técnicas de reexpansão pulmonar,técnicas de treinamento muscular, aplicação de métodos de ventilação não invasiva, exercícios respiratórios e músculo-esqueléticos.A presença do especialista em fisioterapia cardiorrespiratória é uma das recomendações básicas de todas as UTIs. 


http://www.assobrafir.com.br/pagina.asp?area=87&secao=90

Comentário: O especialista em fisioterapia respiratória tem sido cada vez mais solicitado e sua presença nas Unidades de Terapia Intensiva cada vez mais freqüente, uma de suas principais atribuições é fazer uma observação geral do paciente,a fim de identificar os potenciais problemas do sistema respiratório e cardiovascular, identificando também as melhoras técnicas para tratá-los. Para que o processo da fisioterapia na UTI seja um sucesso, é importante que as vias aéreas bem como os músculos respiratórios do paciente estejam em pleno funcionamento. Aqui na região do Cariri, essa área da fisioterapia ganhou bastante espaço.

terça-feira, 12 de maio de 2015

Lombalgia




TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DA LOMBALGIA POSTURAL - ESTUDO DE CASO
Camila Pâmela Alves, Eriádina Alves de Lima, Rebeka Boaventura Guimarães

RESUMO

A dor lombar é uma patologia muito fácil de ser encontrada na sociedade hoje em dia, ela acomete entre 70% a 80% da população em ambos os sexos. Ela pode ser causada por diversas formas, desde causas mecânicas, como alterações estruturais ou biomecânicas; e não mecânicas como lombalgia inflamatória, neoplásica ou infecciosa. É uma patologia que gera preocupação, pois causa ao seu portador, dores, limitações funcionais e incapacidade. O objetivo desse estudo foi o aprofundamento intelectual e o conhecimento acerca da lombalgia, e analisar os resultados de um protocolo de tratamento fisioterapêutico na mesma. Este é um estudo de caso, com um paciente portador de lombalgia postural. Foi realizado um protocolo fisioterapêutico, contendo exercícios de alongamento, fortalecimento, eletroestimulação, entre outros. O paciente foi avaliado antes de iniciar o tratamento e após. Foi constatado melhora da dor e realinhamento postural, revelando êxito no protocolo proposto.

Palavras-chave: Lombalgia; Fisioterapia; Coluna Vertebral

http://interfaces.leaosampaio.edu.br/index.php/revista-interfaces/article/view/153

Dores na região lombar, mais conhecida por lombalgia. Hoje em dia é algo muito comum de se ver pessoas reclamarem por conta da dor, geralmente e provocado por má postura, carregar muito peso de forma incorreta, sedentarismo também é um causador. Existe um pesquisa onde aponta que 85% da população ainda sofrera com este mal. Quando tratado cedo a pois algumas semanas já começam a apresentar melhoras.

Fisioterapia pós-queimadura


O casal Roberto Nominato e Elusiane Nominato, começaram a fisioterapia após ter os corpos queimados pelo vazamento de gás em sua residência.A fisioterapia é realizada para evitar que as queimaduras comprometam as articulações. Após o acidente eles foram encaminhados para a capital, mas tiveram que retornar a cidade de origem por não conseguirem atendimento.O tratamento com fisioterapia vai evitar que seus movimentos corporais sejam afetados pela queimadura. O casal permanece junto, e seguem confiantes no tratamento.